sábado, 12 de dezembro de 2009

Famílias

1 - As famílias tendem a ser menos numerosas.

Cada vez mais casais optam por menos filhos, ou são obrigados a isto como na China.

Isto implica em algumas situações cada vez mais comuns.

Por exemplo, na extinção de parentescos colaterais.

Haverá cada vez menos tios(as), sobrinhos(as), e primos(as).

Pense num filho único, de pai e mãe que ambos já sejam tambem filhos únicos. Ele não terá tios, tias, sobrinhos (as), como não tem irmão(ã), nem primos(as) a qualquer grau.

Imagine um "encontro de família". Talvez estejam vivos ele, a mãe, e a avó.

Pelo menos nenhuma mulher "ficará para titia".

E parentes "indesejáveis" não haverá.

2 - Encontros de famílias.

É comum a formação de comunidades relativas a sobrenomes. As adesões então acontecem em função de alguem ter o mesmo sobrenome.

Já os encontros de famílias tendem a ser mais amplas, mais inclusivas.

Nestes, o apelo é no sentido de reunir os descendentes de um determinado casal, geralmente de imigrantes. São abrangidos então os mais diversos sobrenomes.

Como temos muitos ancestrais, dos quais talvez conheçamos vários sobrenomes dos 4 avós, 8 bisavós, e assim por diante, poderíamos participar de muitos encontros. Eu, por exemplo, já poderia participar em mais de 30 destes encontros. Passamos então a ser seletivos quanto a condições e maior ou menor afinidade com cada raiz de origem.

Encontrar parentes sempre desperta curiosidade, pois costumam ser referência sobre caracteríticas herdadas em comum de algum antepassado, por exemplo.

Estes encontros de família, um costume bastante cultivado entre descendentes de alemães, são bem interessantes.

Lembrando o animado clima que costuma reinar nestes encontros, pensei sobre como esta tendência de haver menos filhos por casal, ou até filhos únicos, afetariam estas festas.

Num caso extremo, um encontro de no máximo 3 pessoas!

Por isto, aproveitemos quando for possível encontrar primos,
pois estão em extinção!

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